IGREJA UNIVERSAL CONTROLA REDE RECORD

COM CONTRATOS FALSOS DE TESTAS-DE-FERRO:

PATRIM�NIO � AVALIADO EM US$ 2 BILH�ES

O deputado estadual Afanasio Jazadji (PFL-SP) encaminhou representa��o � Procuradoria Geral da Rep�blica, denunciando a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), o bispo Edir Macedo e o diretor-superintendente da Rede Record de Televis�o, Demerval Gon�alves, por pr�tica de falsidade ideol�gica e simula��o de contrato na aquisi��o de emissoras de televis�o e de r�dios, nos �ltimos 10 anos, em todo o pa�s.

Para o parlamentar, � inacredit�vel que as autoridades federais tenham homologado a transfer�ncia de car�ssimas e cobi�adas emissoras para pastores e bispos, verdadeiros �testas-de-ferro� da IURD, em flagrante desrespeito � Constitui��o Federal, sem verificar a origem do dinheiro utilizado nessas milion�rias transa��es e, sobretudo, se os cotistas-adquirentes tinham bens e patrim�nio anteriores para comprar essas custosas empresas concession�rias de relevante servi�o p�blico.

Com base em declara��es do superintendente da Rede Record de Televis�o e em outros documentos que provam que os pastores e bispos se apresentam como propriet�rios dessas emissoras para camuflar a verdadeira e ilegal propriet�ria � a pr�pria Igreja � o deputado est� requerendo urgente a��o do Minist�rio P�blico Federal, objetivando a decreta��o da nulidade das transfer�ncias de controle acion�rio de todas as emissoras de r�dio e de TV para esses membros da Igreja Universal, comprovadamente despatrimonializados, e face aos seus v�cios insan�veis, al�m do dolo com que agiram.

Afanasio pede tamb�m, via medida liminar, a imediata retirada do ar dos sinais dessas emissoras e a suspens�o de sua programa��o por estarem operando irregularmente.

Em sua representa��o, o deputado, que milita h� mais de 30 anos no r�dio e na televis�o, justifica a necessidade de provid�ncias ministeriais por conta da permanente pr�tica de atos ilegais e lesivos � administra��o p�blica por parte dos envolvidos nessas estranhas opera��es, al�m  da patente simula��o de contratos nas compras de emissoras situadas em pontos estrat�gicos do pa�s, com recursos de vulto da Igreja, o que � terminantemente proibido pelas normas constitucionais e infra-constitucionais (artigos 222 e 223 da C.F.).

Afanasio faz quest�o de salientar que a declara��o n�o desmentida da compra de emissoras de TV por �acionistas sem recurso algum� foi feita pelo mais gabaritado executivo da Rede Record, Demerval Gon�alves, homem de confian�a do bispo Edir Macedo e que para explicar como procedia a fim de evitar riscos de perda de controle de emissoras para os adquirentes �laranjas� da IURD, afirmou � Folha de S. Paulo, em 20 de julho de 1999: �NO MOMENTO EM QUE O PASTOR OU BISPO SE TORNA ACIONISTA DE UMA EMISSORA, ASSINA UM OUTRO CONTRATO, COM A DATA EM BRANCO, TRANSFERINDO SUAS COTAS. SE ELE MORRER, OU SE ABANDONAR A IGREJA, PONHO UMA DATA ANTERIOR NO CONTRATO E TRANSFIRO AS COTAS PARA OUTRO L�DER DA IGREJA�.

Para o parlamentar, que tamb�m est� denunciando esses grav�ssimos fatos ao Supremo Tribunal Federal, diante da omiss�o e prevarica��o das autoridades, �a declara��o transcrita � a prova cabal de que o bispo ou pastor ou outras pessoas quaisquer denominadas �cotistas� da Rede Record n�o compraram nada. Acederam, simplesmente, em participar de uma farsa, acintosa encena��o comercial, verdadeiro golpe, para acobertar a a��o da adquirente de fato e de direito do �neg�cio�, a pessoa jur�dica IURD, que ret�m as procura��es de transfer�ncia das a��es assinadas em branco para enfrentar imprevistos. � a confiss�o que faltava para ajudar no desmascaramento dessas mal-contadas e intermin�veis vendas inconstitucionais de emissoras de radiodifus�o, com dinheiro exclusivo da IURD, e cujo valor patrimonial j� beira os dois bilh�es de d�lares�.

Afanasio Jazadji desconfia que �todos os documentos de aquisi��o do complexo radiof�nico e televisivo da IURD s�o integralmente forjados, conforme afirma��o perempt�ria e n�o desmentida de seu mais alto diretor em comunica��es e controle acion�rio, Demerval Gon�alves, guardi�o dos contratos de gaveta e das procura��es assinadas em branco pelos atuais titulares das a��es das emissoras da Rede Record de Televis�o e de R�dio ilegalmente havidas pela IURD�.

Por conta dessa flagrante falcatrua, o deputado pefelista espera a decreta��o da quebra do sigilo banc�rio e fiscal de todos os envolvidos e a busca e apreens�o dos contratos de gaveta e das procura��es assinadas em branco pelos atuais falsos propriet�rios das emissoras do Grupo Record-IURD, assim como a pronta instaura��o de inqu�rito policial e ajuizamento de a��o penal e civil p�blica contra todos os participantes dessa escandalosa �arma��o comercial�, que atenta contra a moralidade p�blica e a licitude do processo de concess�o de explora��o do servi�o p�blico de r�dio e de TV, e que s� beneficia a Igreja, � incontrol�vel gan�ncia de seus dirigentes e a suspeitos interesses pol�ticos do auto-intitulado bispo Edir Macedo, chefe e mentor intelectual do grupo financeiro-religioso.

A Receita Federal, a Pol�cia Federal e a Procuradoria Geral de Justi�a do Estado de S�o Paulo tamb�m est�o recebendo c�pias das representa��es e provid�ncias reclamadas judicialmente pelo deputado.


TV RECORD-UNIVERSAL :  MINISTRO

 DENUNCIADO NO STF POR OMISS�O

NA TRANSFER�NCIA DE EMISSORAS

O Ministro Pimenta da Veiga, das Comunica��es, foi denunciado, no Supremo Tribunal Federal (STF), pelo deputado estadual Afanasio Jazadji (PFL-SP), por estar se omitindo na fiscaliza��o de atos de compra de emissoras de r�dio e de TV pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Como benefici�rios dos atos ilegais homologados pelas autoridades federais s�o apontadas a Igreja Universal, o bispo Edir Macedo, seu l�der m�ximo, e o diretor-superintendente da Rede Record de Televis�o, Demerval Gon�alves.

Em NOTITIA CRIMINIS dirigida ao presidente do STF e distribu�da ao ministro Sydney Sanches, da 1� Turma da mais alta Corte do Judici�rio, o jornalista, radialista, advogado e tamb�m deputado, destaca que, apesar de bispos e pastores, sem recurso algum, �terem adquirido�, nos �ltimos anos, dezenas de emissoras de r�dio e de TV, como �testas de ferro� e �laranjas� da pessoa jur�dica IURD, em flagrante desrespeito ao artigo 222 da Constitui��o Federal e ao C�digo Nacional de Telecomunica��es, NENHUMA ATITUDE PUNITIVA foi adotada pelas autoridades da �rea para impedir a continuidade dessas ilegalidades e dessa afronta � moralidade administrativa. Nada foi feito para anular e obstar esses neg�cios forjados e que atingiram a espantosa cifra de cerca de US$500 MILH�ES, dinheiro esse de origem desconhecida.

Afanasio Jazadji baseou sua peti��o, em especial, em depoimento prestado, em 20 de julho passado, � jornalista Elvira Lobato, da �FOLHA DE S. PAULO�, por Demerval Gon�alves, diretor-superintendente da Rede Record de Televis�o, e homem da confian�a do bispo Edir Macedo, l�der e controlador da IURD. Disse ele na entrevista que �A Rede Record de Televis�o � formada por 60 emissoras (sendo 18 pr�prias). EST�O REGISTRADAS EM NOME DE PASTORES, BISPOS E OUTROS MEMBROS DA IGREJA�, e �NO MOMENTO EM QUE O PASTOR OU O BISPO SE TORNA ACIONISTA DE UMA EMISSORA, ASSINA UM OUTRO CONTRATO, COM A DATA EM BRANCO, TRANSFERINDO SUAS COTAS. SE ELE MORRER, OU SE ABANDONAR A IGREJA, PONHO UMA DATA ANTERIOR NO CONTRATO E TRANSFIRO AS COTAS PARA OUTRO L�DER DA IGREJA�, assim evitando que pastores e bispos saiam da igreja e fiquem com as emissoras da PESSOA JUR�DICA IURD.

Para o deputado, que foi presidente da CPI que investigou o Crime Organizado no Estado de S�o Paulo, a afirma��o de Demerval Gon�alves � a prova cabal de que os bispos e pastores evang�licos, que n�o t�m patrim�nio algum e nem recebem sal�rios, n�o compraram nada, tendo apenas e ilegalmente oferecido seus nomes para participar de uma simula��o contratual, de uma encena��o comercial e de um GOLPE PARA ACOBERTAR A VERDADEIRA ADQUIRENTE E ILEGAL ACIONISTA DE TODAS ESSAS EMISSORAS, A BEM CAPITALIZADA PESSOA JUR�DICA IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS.

Nas circunst�ncias descritas e n�o desmentidas, indaga o parlamentar em sua manifesta��o junto ao Supremo Tribunal Federal: �todos os envolvidos nesse processo de burla e de desrespeito ao ordenamento jur�dico nacional N�O DEVERIAM SER URGENTEMENTE INVESTIGADOS E PROCESSADOS por crime de prevarica��o, de falsidade ideol�gica, declara��o irregular de bens, sonega��o, subscri��o de contrato de gaveta, atentado � moralidade administrativa e antecipada transfer�ncia incondicionada de concess�o de explora��o de servi�o p�blico de radiodifus�o a terceiro desconhecido, sem autoriza��o ministerial e ao arrepio da legisla��o espec�fica?�

Diante da entrevista de Demerval Gon�alves, da Rede Record de Televis�o, e divulgada num dos mais importantes jornais da Am�rica Latina, em 20 de julho �ltimo, assinala o deputado Afanasio Jazadji �SER INADMISS�VEL A PASSIVIDADE E A QUASE CONIV�NCIA de �rg�os p�blicos, considerando os graves fatos relatados, documentados e n�o desmentidos�. Sem a menor dificuldade, despatrimonializados pastores e bispos da IURD, na condi��o de �laranjas�, acabaram se habilitando perante outros concession�rios-vendedores de emissoras E OBTIVERAM O �NIHIL OBSTAT� das autoridades federais, que, distraidamente e seguidamente HOMOLOGARAM essas transa��es milion�rias, nos �ltimos anos, sem atentar para o cumprimento da legisla��o reguladora da mat�ria.

Para Afanasio Jazadji, de acordo com o C�digo Brasileiro de Telecomunica��es (Lei n� 4.117, de 27 de agosto de 1962), recepcionada em parte pela Constitui��o de 1988, a transfer�ncia de concess�o, a cess�o de cotas ou de a��es representativas do capital social das emissoras de r�dio e de TV, DEPENDEM, PARA SUA VALIDADE, DE AUTORIZA��O DO GOVERNO, ap�s o pronunciamento do Conselho Nacional de Comunica��es. Nesse quadro, ressalta ele, � vista dos atos simulados, viciados e nulos praticados pelos falsos adquirentes e vendedores de concess�es de servi�o p�blico (r�dio e TV), afigura-se suspeito e comprometedor o sil�ncio e a in�rcia das autoridades, que devem ser investigadas, sem embargo dos outros obrigat�rios procedimentos judiciais cab�veis contra os demais envolvidos, que devem incluir a quebra do sigilo banc�rio e fiscal de todos os benefici�rios dessas transa��es esp�rias.

De se lamentar, por outro lado, a neglig�ncia das autoridades que n�o se importam em verificar a proced�ncia dos CERCA DE QUINHENTOS MILH�ES DE D�LARES INVESTIDOS NESSAS COBI�ADAS E VULTOSAS AQUISI��ES, ABRANGENDO A TRANSFER�NCIA DE CONTROLE ACION�RIO DE DEZENAS DE EMPRESAS CONCESSION�RIAS DE EXPLORA��O DE SERVI�O P�BLICO DE RELEVANTE IMPORT�NCIA E DISTRIBU�DAS EM REGI�ES ESTRAT�GICAS DO PA�S.

Acolhendo o requerido pelo deputado Afanasio Jazadji, em sua �Notitia Criminis�, o ministro Sydney Sanches, do Supremo Tribunal Federal, por despacho, j� abriu vista dos autos ao Procurador Geral da Rep�blica, dr. Geraldo Brindeiro, para que se manifeste sobre os fatos trazidos � aprecia��o da Suprema Corte (artigo 102, I, al�nea �b� da Constitui��o Federal).


DEPUTADO CARIOCA CONFIRMA QUE

PASTORES E BISPOS S�O TESTAS-

DE-FERRO EM CONTRATOS ILEGAIS

O deputado estadual Afanasio Jazadji (PFL-SP), que denunciou ao Minist�rio P�blico Federal e ao Supremo Tribunal Federal eventuais atos irregulares praticados por pastores e bispos que, mesmo sem recursos, ofereceram seus nomes para camuflar a compra de dezenas de emissoras de r�dio e de TV, em todo o pa�s, pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), requereu provid�ncias complementares � Procuradoria Geral da Rep�blica (SP), tendo em vista declara��es feitas pelo pastor e deputado estadual Odenir Laprovita Vieira (PPB-RJ) e que coincidem com as afirma��es do diretor-superintendente da Rede Record de Televis�o, Demerval Gon�alves, destacando que os membros da IURD seriam meros �testas-de-ferro� nessas milion�rias transa��es.

Ao ser questionado por jornalistas da Folha de S. Paulo, �se existem muitas emissoras de TV em nome de pastores e bispos da igreja e SE ELES S�O DONOS MESMO�, o deputado n�o titubeou e respondeu: �� TUDO DA IGREJA. O PATRIM�NIO DE UM PASTOR � A MULHER, OS FILHOS (desde quando mulher e filhos s�o bens materiais suscet�veis de aprecia��o econ�mica?) E A MALA. ELES VIVEM EM FUN��O DA IGREJA. T�M SEUS BENS EM SEUS NOMES, MAS � TUDO DA IGREJA. SE A LEI N�O PERMITE QUE AS EMISSORAS FIQUEM EM NOME DA IGREJA, O QUE FAZER?�

Dada a import�ncia da entrevista desse l�der religioso da Igreja Universal e tamb�m deputado, que participou ativamente de opera��es de compra de controle acion�rio de diversas emissoras (concess�o para explora��o de servi�o p�blico) em nome da IURD e de seu representante legal, bispo Edir Macedo, o deputado Afanasio Jazadji est� requerendo �s autoridades para que, no momento oportuno, Laprovita Vieira seja convidado a confirmar suas declara��es, sem preju�zo da quebra de seu sigilo banc�rio e fiscal, respeitadas suas prerrogativas parlamentares.

Al�m do inqu�rito policial j� instaurado e conseq�ente den�ncia a ser encaminhada contra os participantes dessas ilegais e irregulares aquisi��es de emissoras, o deputado aguarda que, paralelamente, sejam ajuizadas a��es civis p�blicas, objetivando a decreta��o da nulidade dessas forjadas compras de empresas de radiodifus�o, e que, no seu entender, cautelarmente, j� deveriam ser retiradas do ar por ser viciado e ileg�timo o seu controle.


DIDINI E TV RECORD CONDENADOS

POR INJURIAR DEPUTADO AFANASIO

A 9� C�mara de Direito Privado do Tribunal de Justi�a do Estado de S�o Paulo, por vota��o un�nime, condenou Ronaldo Didini e a TV Record a pagarem uma anuidade de sal�rios ao deputado estadual Afanasio Jazadji, por danos morais.

Quando apresentava o programa �25� Hora�, em 12 de outubro de 1995 (o dia do chute da Santa), Didini injuriou e difamou o deputado Afanasio chamando-o de �desqualificado�.

O desembargador-relator Ruiter Oliva sentenciou que a ofensa o e dano moral sofrido pelo deputado agravaram-se porque ele foi criticado �enquanto cumpria seu dever como homem p�blico, detentor de mandato popular e por haver determinado investiga��es contra a Igreja Universal, apontada pelo ex-pastor Carlos Magno de Miranda de envolvimento com o narcotr�fico internacional e com o contrabando�.

Didini alegou em sua defesa que �sua rea��o foi normal contra o deputado por causa de "sua forma��o militar", que o Tribunal considerou �inaceit�vel�.

Reconhecendo que Afanasio foi profundamente atingido em sua moral e imagem p�blica, o Tribunal rejeitou as justificativas de Didini e a TV Record, condenado ambos ao pagamento de indeniza��o que ultrapassa R$ 120 mil reais, com juros e corre��o, a partir de agosto de 1996.


TRIBUNA DA IMPRENSA

 

ter�a-feira, 14 de dezembro de 2010

Dia 12 de janeiro, a Justi�a Federal esclarece o mist�rio que j� dura 20 anos. Quem, afinal, � o dono da Rede Record? A Igreja Universal, pessoa jur�dica impedida, ou o Bispo Edir Macedo, que na ocasi�o alegou ter tomado emprestado milh�es de d�lares da Igreja controlada por ele mesmo?

Carlos Newton

 

Com a mesma isen��o e imparcialidade com que h� 10 anos a Tribuna da Imprensa acompanha a tramita��o da A��o Declarat�ria de Inexist�ncia de Ato Jur�dico, que herdeiros dos  antigos acionistas da ex-R�dio Televis�o Paulista S/A movem contra a fam�lia Marinho, seguimos tamb�m o lento caminhar da A��o Civil P�blica proposta pela Procuradoria da Rep�blica em S�o Paulo contra a Rede Record de Televis�o, a Igreja Universal do Reino de Deus e o bispo empres�rio Edir Macedo, com julgamento previsto para o dia 12 de janeiro de 2011.

 

No caso da TV Paulista (hoje, TV Globo de S�o Paulo), restou a triste conclus�o de que o neg�cio foi consumado com documentos anacr�nicos, falsos, ilegais, por�m, validados por conta da prescri��o do tempo: ou seja, Roberto Marinho se apossou de 48% do capital social inicial de 673 acionistas minorit�rios por apenas Cr$ 14.285,00 e pelos outros 52% despendeu apenas TRINTA E CINCO D�LARES, j� que Victor Costa Junior, a quem pagou CR$ 3.750.000.000,00 NUNCA FOI ACIONISTA DAQUELA EMISSORA.  Esse processo ainda depende de julgamento no STJ.

 

Informa-se que o advogado que cuida desse processo  principal, acaba de ser contratado para propor, via a��o popular, a cassa��o da concess�o da ex-R�dio TV Paulista  por conta dos v�cios que pontuaram a transfer�ncia da outorga para seus atuais controladores e sobretudo porque o processo administrativo existente na Administra��o Federal n�o cont�m documento algum que justifique tal controle.

 

Quanto � compra da TV Record  por Edir Macedo, o Minist�rio P�blico Federal avalia que ela foi ilegal e � inconstitucional. A venda (que o empres�rio Silvio Santos fez a Edir Macedo e � sua esposa) da TV Record de S�o Paulo, hoje, a segunda maior rede de televis�o do pa�s e com faturamento anual batendo na casa dos TR�S BILH�ES DE REAIS, n�o teve pr�via aprova��o das autoridades federais e pode ter sido produto de simula��o.

 

Segundo consta dos autos, o bispo Edir Macedo usou dezenas de milh�es de reais da igreja que dirige para concretizar a aquisi��o. Esses vultosos recursos (doa��es de milh�es de evang�licos) teriam sido �emprestados� pela IURD para que o bispo Edir Macedo pudesse comprar a poderosa rede de TV e na qual, o mesmo bispo-empres�rio j� investiu v�rias centenas de milh�es de reais. A Rede de Televis�o e R�dio Record,  SEM D�VIDA ALGUMA, � hoje avaliada em cerca de  TR�S BILH�ES DE D�LARES e, ao que se comenta, teria liquidez maior do que a da emissora l�der em audi�ncia.

 

A Procuradoria da Rep�blica questiona a compra da emissora porque Edir Macedo, como cidad�o, em 1990 comprovadamente n�o teria bens e recursos para participar dessa vultosa transa��o e que, por isso, estaria  implementando uma aquisi��o ilegal, dissimulada. A verdadeira compradora da empresa de comunica��o seria a pessoa jur�dica denominada IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS, o que fere flagrantemente a Constitui��o Federal.

 

Nos autos do processo, que tem cerca de 2.500 p�ginas, e cuja relatora, a desembargadora Salette Nascimento, foi substitu�da pelo juiz convocado Jos� Eduardo Leonel Junior, indaga-se como foi poss�vel o bispo Edir Macedo, sem patrim�nio algum, sem renda mensal (j� que sabidamente trabalha por amor ao pr�ximo e a Deus), da noite para o dia ter se transformado no segundo maior propriet�rio de rede de televis�o do pa�s, com o ciente e o de acordo do Minist�rio das Comunica��es, que tem a obriga��o de fiscalizar esse importante setor de presta��o de servi�o p�blico de radiodifus�o de som e de imagem?

 

No caso da TV Record, de se lamentar que um processo dessa import�ncia tivesse permanecido por mais de 10 anos, no TRF/3�. Regi�o, sem solu��o alguma e, por certo, em �preju�zo� dos novos donos da Rede Record de Televis�o, que permaneceram t�o longo per�odo, sob constrangimento judicial. � uma preocupa��o a mais para o Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) encarar e resolver.

 

Nesse processo s�o r�us tamb�m Ester Eunice Bezerra, esposa de Edir Macedo,  o senador Marcelo Crivella, Sylvia Crivella, TV Record de Rio Preto S/A, TV Record de Franca S/A e R�dio Record S/A (Canal 7 de S�o Paulo) e outros.

 


TRIBUNA DA IMPRENSA

 

s�bado, 08 de janeiro de 2011

Edir Macedo, inocente ou culpado? H� 11 anos parado no TRF de S�o Paulo, finalmente o processo que questiona a legitimidade da compra da Rede Record pelo bispo vai a julgamento na quarta-feira, dia 12

Carlos Newton 

 

O relator da apela��o do Minist�rio P�blico Federal � o juiz convocado Jos� Eduardo Leonel J�nior, da 4� Turma. O processo est� parado h� 11 anos, e as sucessivas den�ncias da Tribuna da Imprensa serviram de subs�dio para comunicar ao Conselho Nacional de Justi�a e � presid�ncia do Tribunal Regional Federal a absurda lentid�o com que esse processo vem tramitando.  

 

Como indagou um dos comentaristas deste blog: Quem deu o dinheiro para a compra da Rede Record de Televis�o e quem � o verdadeiro dono da poderosa organiza��o de comunica��o que hoje � avaliada em tr�s bilh�es de d�lares? Edir Macedo ou a Igreja Universal doReino de Deus (IURD)? 

 

Como j� divulgado, o autor da a��o contra  o bispo Edir Macedo, a TV Record e a IURD � Igreja Universal do Reino de Deus, � o Minist�rio P�blico Federal de S�o Paulo, representado inicialmente pela procuradora Maria Luisa Rodrigues de Lima Carvalho Duarte.

 

Objetivou o autor da a��o a decreta��o da nulidade da transfer�ncia do canal 7, antes pertencente a Silvio Santos, para o bispo Edir Macedo, mediante o pagamento de cerca de TRINTA MILH�ES DE D�LARES.

 

Como o bispo, que n�o fez voto de pobreza, n�o tinha recurso para comprar nem um carro zero quil�metro, em 1990, por certo,  n�o teria tamb�m trinta milh�es de d�lares para concretizar a transa��o. Deduziu-se, ent�o, que o conhecido religioso se apropriou dos milion�rios d�zimos entregues diariamente � IURD por milh�es de evang�licos, brasileiros, trabalhadores e que buscam nessa igreja consolo, b�n��os e prosperidade.

 

A pergunta que se faz � a seguinte: poderia o bispo Macedo se apropriar desses milion�rios recursos, para, em seu nome e no de sua esposa, Ester Eunice Bezerra, transformar-se anos depois no propriet�rio da segunda maior rede de televis�o do pa�s, mediante a utiliza��o dessa montanha de dinheiro pertencente � IURD?

 

Ao julgar o processo em primeira inst�ncia, em 26 de janeiro de 1999, a hoje desembargadora Marli Barbosa da Silva  sentenciou a a��o do Minist�rio P�blico como improcedente.

 

Para a magistrada, �� intuitivo que os r�us, ao se valerem de empr�stimos obtidos da IURD para a compra das a��es do Grupo Record, cujos valores foram obtidos atrav�s de campanhas junto aos fi�is da IURD, n�o assumiriam em princ�pio que efetivaram as negocia��es para si mesmos, e n�o para a IURD. Primeiro, porque isto poderia levar � descren�a e � desmobiliza��o dos fi�is que, sentindo-se enganados, abandonariam a institui��o religiosa. Segundo, porque tal assun��o poderia caracterizar o DELITO DE APROPRIA��O IND�BITA, j� que n�o necessitaram da aprova��o de quem quer que seja  para obter os aludidos empr�stimos da IURD. E terceiro, porque dizendo que compraram as a��es do Grupo Record para a IURD poderia esta continuar se beneficiando da imunidade que a Constitui��o Federal lhe confere, subtraindo-se todos aos efeitos da tributa��o�.

E mais: �se os empr�stimos foram simulados � e h� ind�cios DE QUE O FORAM � cabe uma �nica indaga��o a respeito: a quem aproveita a simula��o dos contratos de m�tuo realizados entre Edir Macedo Bezerra, Marcelo Bezerra Crivella, suas esposas e a IURD? � Igreja Universal do Reino de Deus ou aos primeiros?

O Minist�rio P�blico Federal entende que tudo n�o passou de uma simula��o para que a Igreja Universal do Reino de Deus obtivesse a propriedade e o controle acion�rio do Grupo Record, o que lhe � vedado pela Constitui��o Federal. Tal tese, por�m, como j� mencionamos alhures, N�O FICOU COMPROVADA.

H�  possibilidade de que os r�us somente agora estejam dizendo a verdade e TENHAM ADQUIRIDO PARA SI AS A��ES DO GRUPO RECORD porquanto nenhuma prova produzida nestes autos teve o cond�o de infirmar suas respostas, ao contr�rio da prova oral colhe-se a informa��o de que os empr�stimos e a compra das a��es foram declarados pelos r�us a um s� tempo e os m�tuos devidamente contabilizados com corre��o monet�ria pela IURD.

Por todo o exposto, concluiu a ju�za Marli Barbosa, n�o h� como prosperar o pedido de cassa��o judicial das concess�es com base na simula��o dos contratos de m�tuo, por total aus�ncia de provas quanto � ilegitimidade dos atos administrativos e, subjacentemente, dos atos negociais praticados na esfera privada�.

 

Enfim, se de fato, Edir Macedo usou o dinheiro da IURD para se transformar  no segundo mais poderoso homem de TV do Brasil, quem deveria discordar dessa simula��o ou dessa apropria��o considerada ind�bita pelo Minist�rio P�blico Federal, seria uma �nica pessoa, o pr�prio Bispo Chefe da IURD, que n�o era outra pessoa, sen�o o empres�rio Edir Macedo, novo e vitorioso controlador da Rede Record de Televis�o.

 

Se o Tribunal Regional Federal confirmar a senten�a de primeira inst�ncia, Edir Macedo,  com IURD ou sem IURD, estar� se transformando num dos mais novos e mais poderosos bilion�rios do Brasil, inclusive com respeit�vel for�a junto ao Congresso Nacional � a conhecida bancada dos evang�licos, que vota com o governo. Sem d�vida, a f� remove montanha, faz milagres e at� faculta a prosperidade � e ponha prosperidade nisso.

 

E se a senten�a for anulada? Bem, a� � melhor aguardarmos o  julgamento de quarta-feira.

 


TRIBUNA DA IMPRENSA

 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Edir Macedo j� � t�o poderoso que a imprensa tenta esconder o julgamento no Tribunal Regional Federal esta quarta-feira

Carlos Newton

 

Inacredit�vel! Muitos blogs est�o reproduzindo as mat�rias da Tribuna da Imprensa que anunciam para o dia 12 de janeiro, �s 14 horas, no Tribunal Regional Federal de S�o Paulo, � Av. Paulista, no edif�cio quadrante 4, 15�. andar, o julgamento da A��o Civil P�blica proposta pelo Minist�rio P�blico Federal, visando a anula��o da compra da TV Record por Edir Macedo ou Igreja Universal do Reino de Deus.

 

Durante v�rios anos, a imprensa deitou e rolou em cima do bispo Macedo, at� o ridicularizando, por causa dessa complexa e rumorosa milion�ria aquisi��o. E agora, quando se anuncia, finalmente, o julgamento do processo, o que se v�? Nenhuma not�cia nos jornal�es, revistas, r�dios e TV. Por que t�o covarde sil�ncio?

 

Muito simples. O bispo de ontem � atacado, humilhado e preso � n�o existe mais. Al�m de chefe supremo da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo � hoje um dos mais poderosos controladores da m�dia nacional. Quando atacado pela TV Globo, responde na hora e � altura. Quando criticado pelos jornal�es, vai � justi�a buscar repara��o e acaba acuando a todos sem distin��o.

 

Isto tudo, sem falar no poder pol�tico dos evang�licos, que t�m no Congresso Nacional cerca de 70 convictos deputados e senadores.

 

Para que todos bradam por liberdade de imprensa, se covardemente sonegam dos leitores e telespectadores um fato t�o importante como esse? Ou a liberdade de imprensa � um direito que os donos dos �rg�os de imprensa usam somente quando seus interesses s�o contrariados ou quando a mat�ria a ser divulgada n�o lhes causar� embara�o algum?

 

Que pena! Gra�as aos blogs, livres e descomprometidos, daqui a pouco, ningu�m mais prestar� aten��o nas not�cias velhas ou controladas, divulgadas pela temerosa imprensa tradicional e sempre com 24 horas de atraso. Que pena!


TRIBUNA DA IMPRENSA

 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Justi�a Federal transforma Edir Macedo em novo Roberto Marinho e confirma que o bispo � o dono da Rede Record. Se pagou ou n�o com dinheiro da Igreja Universal, diz a Justi�a que o problema � da seita e de seus fi�is.

Carlos Newton 

 

O processo estava parado h� 11 anos, e as sucessivas den�ncias da Tribuna da Imprensa (�nico jornal e blog a cobrir o assunto) serviram de subs�dio para comunicar ao Conselho Nacional de Justi�a e � presid�ncia do Tribunal Regional Federal a absurda lentid�o com que esse processo vinha tramitando.  

 

O autor da a��o contra  o bispo Edir Macedo, a TV Record e a IURD � Igreja Universal do Reino de Deus � o Minist�rio P�blico Federal de S�o Paulo, representado inicialmente pela procuradora Maria Luisa Rodrigues de Lima Carvalho Duarte.

 

O Minist�rio P�blico pretendia simplesmente que fosse declarada a nulidade da transfer�ncia do canal 7, antes pertencente a Silvio Santos, para o bispo Edir Macedo, que pagou na transa��o o equivalente a 30 milh�es de d�lares.

 

Acontece que o bispo Edir Macedo, que n�o fez voto de pobreza, jamais teve recursos para neg�cio de tal monta, realizado h� 20 anos, em 1990. Segundo o Minist�rio P�blico, o piedoso l�der evang�lico se apropriou dos milion�rios d�zimos entregues diariamente � IURD por milh�es de evang�licos, que buscam nessa igreja consolo, b�n��os e prosperidade.

 

A pergunta que o Minist�rio P�blico fazia � a seguinte: poderia o bispo Macedo se apropriar desses milion�rios recursos, para, em seu nome e no de sua esposa, Ester Eunice Bezerra, transformar-se no propriet�rio da segunda maior rede de televis�o do pa�s, mediante a utiliza��o dessa montanha de dinheiro pertencente � IURD?

 

Ao julgar o processo hoje, em segunda inst�ncia, o Tribunal Regional Federal de S�o Paulo, concordou com a senten�a da ent�o ju�za Marli Barbosa da Silva (hoje, desembargadora), que em 26 de janeiro de 1999, declarou improcente a a��o do Minist�rio P�blico.

 

Para a magistrada, �� intuitivo que os r�us, ao se valerem de empr�stimos obtidos da IURD para a compra das a��es do Grupo Record, cujos valores foram obtidos atrav�s de campanhas junto aos fi�is da IURD, n�o assumiriam em princ�pio que efetivaram as negocia��es para si mesmos, e n�o para a IURD. Primeiro, porque isto poderia levar � descren�a e � desmobiliza��o dos fi�is que, sentindo-se enganados, abandonariam a institui��o religiosa. Segundo, porque tal assun��o poderia caracterizar o delito de apropria��o ind�bita, j� que n�o necessitaram da aprova��o de quem quer que seja  para obter os aludidos empr�stimos da IURD. E terceiro, porque dizendo que compraram as a��es do Grupo Record para a IURD poderia esta continuar se beneficiando da imunidade que a Constitui��o Federal lhe confere, subtraindo-se todos aos efeitos da tributa��o�.

 

Caramba, a ilustre magistrada confirmou que os recursos eram da Igreja Universal. E disse que foram usados dissimuladamente (com m� f�, portanto) j� que Macedo e sua mulher �n�o assumiriam em princ�pio que efetivaram as negocia��es para si mesmos, e n�o para a IURD�, destacando a ju�za que �isto poderia levar � descren�a e � desmobiliza��o dos fi�is que, sentindo-se enganados, abandonariam a institui��o religiosa�.

 

Disse tamb�m a ju�za que o fato de Macedo e a mulher terem subtra�do os recursos da Tesouraria da Igreja Universal �poderia caracterizar o delito de apropria��o ind�bita, j� que n�o necessitaram da aprova��o de quem quer que seja  para obter os aludidos empr�stimos da IURD�.  

E disse mais a ent�o ju�za federal: �Se os empr�stimos foram simulados � e h� ind�cios de que o foram � cabe uma �nica indaga��o a respeito: a quem aproveita a simula��o dos contratos de m�tuo realizados entre Edir Macedo Bezerra, Marcelo Bezerra Crivella, suas esposas e a IURD? � Igreja Universal do Reino de Deus ou aos primeiros?

O Minist�rio P�blico Federal entende que tudo n�o passou de uma simula��o para que a Igreja Universal do Reino de Deus obtivesse a propriedade e o controle acion�rio do Grupo Record, o que lhe � vedado pela Constitui��o Federal. Tal tese, por�m, como j� mencionamos alhures, n�o ficou comprovada.

H�  possibilidade de que os r�us somente agora estejam dizendo a verdade e tenham adquirido para si as a��es do Grupo Record, porquanto nenhuma prova produzida nestes autos teve o cond�o de infirmar suas respostas, ao contr�rio da prova oral colhe-se a informa��o de que os empr�stimos e a compra das a��es foram declarados pelos r�us a um s� tempo e os m�tuos devidamente contabilizados com corre��o monet�ria pela IURD.

Por todo o exposto, concluiu a ju�za Marli Barbosa, n�o h� como prosperar o pedido de cassa��o judicial das concess�es com base na simula��o dos contratos de m�tuo, por total aus�ncia de provas quanto � ilegitimidade dos atos administrativos e, subjacentemente, dos atos negociais praticados na esfera privada�.

 

E hoje a 4� Turma do Tribunal Regional Federal de SP concordou com a senten�a da ju�za e negou provimento � apela��o do Minist�rio P�blico federal. Traduzindo: de fato, Edir Macedo usou o dinheiro da IURD para se transformar  no segundo mais poderoso homem de TV do Brasil, ,mas ningu�m tem nada com isso.

 

Ou melhor, a �nica pessoa que poderia discordar dessa apropria��o considerada ind�bita pelo Minist�rio P�blico Federal, seria o pr�prio bispo Macedo, por ser o l�der da IURD. Parece brincadeira, mas � a verdade da senten�a e do ac�rd�o.

 

Com a decis�o de hoje, o Tribunal Regional Federal simplesmente admitiu que uma pessoa sem recursos, possa adquirir uma rede de emissoras de televis�o, com dinheiro subtra�do dos cofres de uma igreja, institui��o que n�o paga impostos. Para legalizar a �transa��o�, basta que anos depois o ardiloso surripiador devolva o dinheiro, sem pagar juros, apenas com a corre��o monet�ria. Um neg�cio dos deuses, dir�amos, uma transa��o verdadeiramente celestial.

 

O ac�rd�o do Tribunal Regional Federal est� transformando Edir Macedo oficialmente e legalmente num dos mais novos e mais poderosos bilion�rios do Brasil, inclusive com respeit�vel for�a junto ao Congresso Nacional � a conhecida bancada dos evang�licos, que vota com o governo. Sem d�vida, a f� remove montanha, faz milagres e at� faculta a prosperidade � e ponha prosperidade nisso.

 

Que Deus tenha piedade de n�s.

 

 

 

 

 

      


 

AFANASIO JAZADJI - � 2008 - Todos os direitos reservados